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A reconversão da faixa marginal de Matosinhos Sul passou pelo tratamento de uma área de carácter público, para onde foi proposta a definição de um percurso contínuo e a construção de novos equipamentos, constituindo assim uma nova frente urbana marítima que contribui para a animação da zona.
A plataforma de granito, com cerca de 19metros de largura e 740 metros de comprimento, poderá vir a receber um percurso paralelo para bicicletas e skates.
Os quarteirões adjacentes a Nascente foram colmatados com uma faixa arborizada, rematada por um largo passeio, onde se situam os acessos a peões e veículos ao estacionamento subterrâneo.
Existe na filosofia de intervenção, um carácter de plataforma, de grande espaço público, completamente desocupada, que «cresce» longitudinalmente em relação à praia.
A opção por um tipo de imagem fria e cinzenta advém de uma análise atenta do arquitecto. Segundo as suas próprias palavras, “Vemos por muitas marginais as palmeiras como existem no sul de Espanha ou sul de França. São soluções decrépitas, vemos, hoje, as palmeiras a definhar”. Por isso, para a marginal de Matosinhos escolheu uma outra referência. “Matosinhos tem uma frente marítima, uma frente atlântica, pelo que tem uma imagem de uma cidade do norte da Europa”. Acrescenta ainda, “Uma imagem agreste, sólida, do mar do Norte, uma cidade que cruza a habitação e as unidades fabris”.