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O programa POLIS permitiu, assim, encontrar uma cidade que, apesar de desde sempre estar voltada para o mar, reencontra agora o elemento marítimo com outro olhar e outra qualidade, constituindo-se de novo como um horizonte vasto de grandes desafios e oportunidades.»
Em Maio de 1999, dá-se a conclusão do Plano de Reconversão da Marginal de Matosinhos, pela autoria do arquitecto Souto de Moura. Este plano, integrado numa estratégia global, faz parte de toda a estratégia de reconversão daquela área. Uma das mais-valias deste traçado é o facto de se assumir este local como um prolongamento da Marginal do Porto, reforçando-se o carácter da intervenção do arquitecto Solá Morales, no Passeio Atlântico. A grande novidade deste plano passa por um reperfilamento da marginal com a decisão de um privilégio pelo carácter público do espaço. A intervenção propõe a criação de uma larga plataforma para peões, rampas e escadas de acesso à praia, um parque de estacionamento subterrâneo, um centro de monitorização e interpretação ambiental e vários equipamentos de uso público. A retirada do estacionamento à superfície permitiu desafogar o espaço e dar outro carácter ao local. Ao mesmo tempo, foi desenvolvido um plano de pormenor para o local anteriormente ocupado pela antiga fábrica Gist-Brocades, facto de enorme importância pela sua posição e potencial na relação com a faixa marginal.
A intervenção foi dividida em duas fases distintas. Na primeira (já concluída) foram executadas as alterações de fundo necessárias à vivência do espaço de frente marítima. Para a segunda fase, ficou reservada a implantação dos equipamentos que virão dar uma nova imagem à marginal.
O redesenho da primeira fila de quarteirões na marginal, colocados perpendicularmente à linha de costa, e a sua alteração funcional, têm tal como cós equipamentos implantados na praia, um papel fundamental na recuperação da imagem da cidade.