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Na marginal podemo-nos deparar com duas obras do arquitecto Siza Vieira: Piscina das Marés (1961-66) e a Casa de Chá da Boa Nova (1958-65). Duas obras emblemáticas que visam um enquadramento e uma integração na paisagem de grande destaque tornando-se referencia no panorama arquitectural nacional. Actualmente consideradas monumentos nacionais pelo IPPAR, estas obras surgiram num momento de transição da arquitectura portuguesa. Mas sua opinião é geral, em que é inevitável abordar a sua implantação com as rochas e com o mar. Nelas podemos referir a importância do envolvente para uma obra. Os balneários das piscinas continuam na actualidade a ter um desenho cuidado e de extremo requinte. Assim como as subtilezas encontradas ao longo do caminho percorrido até à casa de chá, assim como nos espaços gerados no seu interior. 
Mas a nova marginal não se preocupa somente com estes dois pontos de destaque. Podemos constatar de preocupações nos acessos à praia, assim como aos bares situados em pleno areal, das praias de Fuzelhas e Beijinhos. Estes concessionários que para além de servirem de apoio aos banhistas na época balnear, de momento também se encontram preparados para servirem durante todo o ano, para quem procura um jantar, ou um simples café a beira-mar.
Para além do que existe na praia, também é importante salientar o que se encontra no outro lado da marginal, o que faz frente mar. Em Leça temos dois pólos. Junto ao farol da Boa Nova, existe o Paço da Boa Nova, que contém, cafés, bares e restaurantes sendo considerada uma zona residencial de luxo, englobando comércio de luxo: roupas de marca, jóias, calçado, entre outras. Mas na marginal, podemos igualmente encontrar uma outra zona residencial, com bares e restaurantes, esta mais afastada, em que um espaço relvado faz a transição decotas com a marginal. Mas a habitação colectiva se apoderou da frente, com recentes blocos habitacionais que agora passam a definir por completo a marginal.